Tribunal chama <br>Berlusconi

Um juiz italiano decidiu convocar o chefe do governo, Sílvio Berlusconi, na qulidade de testemunha no processo que envolve 26 cidadãos norte-americanos e cinco italianos acusados do rapto de um religioso egípcio, organizado pela CIA em 2003.
O magistrado, Oscar Magi, que pretende igualmente ouvir o antigo primeiro-ministro, Romano Prodi, considerou o testemunho de Berlusconi como uma peça central, tendo em conta que se encontrava à frente do governo no momento do desaparecimento de Ossama Moustafa Hassam Nasser, também chamado Abou Omar, em 17 de Fevererio de 2003.
Omar foi conduzido num automóvel para a base aérea de Aviano, perto de Veneza, sendo depois transferido para a base americana de Ramstein, na Alemanha, e em seguida, para o Egipto, onde foi sujeito a torturas.
Entre os acusados figura o antigo chefe das informações militares de Itália (SISMI), Nicolo Pollari, que incorre numa pena de prisão de um a dez anos. Pollari e outros altos responsáveis pelos serviços terão ajudado os agentes norte-americanos a capturar Omar. Na altura, Berlusconi negou que o seu governo e o SISMI tivessem conhecimento da operação.


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